segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Soneto banal sobre o amor

Como é banal falar eu te amo!
Mas como posso controlar
Esse turbilhão de sentimentos sem par,
Essa coberta de retalhos de pano!

Como pode ser banal falar o que sinto
Esse sentimento que segue a me devorar,
Essa torrente de lágrimas me faz chorar
Esse amor não correspondido inextinto.

Surge uma plena vontade de morrer
Para essa tortura melancólica acabar;
Tudo o que quero é somente viver.

Longe ou perto de ti ver o sol nascer
As nuvens o céu a decorar
E essa vontade de ao meu lado te ter.

Nenhum comentário:

Postar um comentário